COMPARATIVOS/TESTES TRANSALP

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Nova Transalp 700


"Um dos modelos mais carismáticos da marca, sofreu finalmente uma profunda modernização, estética e mecânica."

Foi já no ano de 1987 que a Honda introduziu a primeira Transalp, respondendo então à crescente popularidade do Paris-Dakar.E poucos na alturas poderiam imaginar a aceitação que este modelo acabou por alcançar em toda a parte, vindo a posicionar-se como uma referencia em termos da facilidade de utilização e polivalência, para além de existir uma proverbial fiabilidade que a coloca como uma das motos mais desejadas no mercado das usadas.
Mas depois de tantos anos sem novidades de monta (mais um disco de travão na dianteira e um aumento da capacidade do comprovado motor de dois cilindros em V, no inicio desta década) chega finalmente a altura da maior evolução registada pela Transalp que agora conta com os serviços do motor de 680 CC estreado na Deuville (no fundo mantém-se a arquitectura, mas possui novas cabeças com quatro válvulas por cilindro e injecção electrónica de combustível) que garante uns mais apetecidos 60 CV de potencia máxima e melhor consumo, de tal forma que apesar de a capacidade do reservatório de combustível ter descido de 19 para 17.5 litros, a marca reclama maior autonomia.

Esteticamente nota-se o efeito bastante mais moderno das novas linhas, com destaque para o farol dianteiro, mas também há uma evolução a nível ergonómico, com uma integração mais efectiva do conjunto assento/reservatório de combustível/tampas laterais.
A instrumentação segue os padrões actuais, com um mostrador de cristais líquidos que inclui um indicador do nível de combustível e quanto á ciclística, se bem que ao nível de quadro e suspensões não há grandes novidades, já nas rodas se nota a substituição da anterior jante dianteira de 21 polegadas por uma de 19, enquanto atrás surge, por fim, um pneu radial.

"texto tirado da motojornal nº 1035"


Bem, pessoalmente compreendo a mudança como um mal necessário, as marcas e neste caso a Honda tem que satisfazer as necessidades dos seus clientes e acompanhar a evolução natural do mercado das duas rodas.
Em termos mecânicos o aumento da cilindrada e o novo sistema de injecção era mesmo necessário, apesar de no modelo anterior estar equipada com um motor fantástico; quando se circula com dois e com a mota carregada nota-se a falta de potencia.
Em termos estéticos, sinceramente gosto muito mais da minha, não entendo o porquê de terem tirado por exemplo os foles das bainhas.

Toda a informação sobre o novo modelo em http://www.motos.honda.pt/


A Yamaha, marca pela qual tenho grande admiração,(não fosse eu um possuidor de uma DTR e a uns anitos atrás de uma DT 50), recuperou a sua Tenere 660, outra mítica moto do segmento trail, só que ao contrario da Honda a Yamaha manteve o segmento inicial e o espírito para o qual ela foi concebida
A imagem fala por si.

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