COMPARATIVOS/TESTES TRANSALP

sábado, 27 de outubro de 2007

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Chaços cup







Segunda prova do troféu Carlos Mata, mais conhecida por chaços cup, realizada no circuito de Baltar.
Dia 4 de Novembro em Fafe as motorizadas nacionais terão outro duro teste, com uma prova de resistencia de 6 horas, desta vez a casal super boss, será substituída por uma fantástica sachs v5 lotus.
Esta ideia do moto clube do Porto tem tido uma adesão espectacular, o divertimento com uma boa dose de competição é um domingo em cheio.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Aldeia da Pena

No fim do mundo, assim se pode definir esta aldeia que fica num vale na serra de S. Macário perto de S. Pedro do Sul, agora já com luz eléctrica e com a íngreme estrada de acesso asfaltada.



Os habitantes locais são uns verdadeiros resistentes ao tempo, afastados de tudo, só a meia dúzia de anos tiveram acesso a luz eléctrica e ainda por cima num sitio em que no inverno devido a sua localização por volta das quatro da tarde já era de noite.







Todos estes factores fazem com que uma visita a aldeia se torne numa experiência única, lembro-me de em pequeno ter la ido com os meus pais pela primeira vez, e ficou-me na memoria o olhar desconfiado dos habitantes, que espreitavam pelas pequenas janelas das suas características casas.





Felizmente para essas pessoas, a aldeia já tem melhores condições de vida, apostando até num pequeno turismo com o fabrico local de artesanato e com um acolhedor tasco, onde se pode comer uma boa sande de presunto.



Fizemos esta visita em 2003, mas de certeza que pouco ou nada mudou.

sábado, 13 de outubro de 2007

Picos de Europa 07

Apesar de adorar-mos viajar por Portugal, como é óbvio também gostamos de alargar um bocado os nossos horizontes, e nestas ferias de verão, mais concretamente em Setembro rumamos aos Picos da Europa.

Saímos do Porto ao fim da tarde do dia 6 e passa-mos a noite em Sanabria, uma zona muito bonita que tem como grande atracção o maior lago natural da península, de manha fizemos-nos a estrada com uma paragem em Leon, bonita cidade com a sua catedral a lembrar o mosteiro da Batalha em ponto mais pequeno.
Sempre por nacionais estava-mos já perto do destino e na memoria ficou-nos a travessia do "desfiladero de los beyos", com imponentes paisagens, em que as palavras tornam-se poucas para o descrever.

Chegando a pequena vila turística de Cangas de Oniz, apressamos-nos a procurar um parque de campismo e facilmente o encontra-mos a cerca de 7 km. Dos cinco dias que la passamos tivemos tempo para visitar os pontos de maior interesse ou pelo menos os mais recomendados pelos roteiros turísticos, os lagos Enol e Ercina, o santuário de Covadonga e os seus arredores e um pouco das praias do mar cantabrico, entre outros.
Visita-mos também o parque zoológico que se encontrava mesmo ao lado do parque de campismo, á noite os lobos a uivarem tornava o ambiente fantástico.
Pena estes animais cada vez serem menos e só termos hipótese de os ouvir nestas condições.
O lobo polar que se vê na foto nasceu em cativeiro e toda a gente tinha oportunidade de lhe fazer uma festa, sem duvida uma boa experiência.
Descrever todo isto torna-se um pouco complicado, digo apenas que vale bem a pena a visita, é tudo espectacular.
De regresso decidimos percorrer toda a costa Cantabrica e Galega por estradas secundarias, o que se tornou um passeio bastante agradável, principalmente na Galiza, onde ainda existem praias completamente desertas e onde como se sabe, somos sempre bem recebidos por este povo que tem grandes afinidades connosco.
Aproveitamos também para ficar uma noite em Sanxenxo, zona muito turística que mais parece Portugal, devido a quantidade de portugueses que por la andam; boas praias, que seriam muito melhores se tivessem agua tão quente como a do Algarve.
Para terminar e como o dinheiro já era curto ainda ficamos uma noite em caminha, na foz do Lima, aproveitando também para visitar o monte de santa Tecla que tem uma vista fantástica sobre o nosso território.

Muito ficou por ver nos Picos da Europa,mas tenho a certeza que la voltaremos, afinal ate fica bem perto do Porto.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Nova Transalp 700


"Um dos modelos mais carismáticos da marca, sofreu finalmente uma profunda modernização, estética e mecânica."

Foi já no ano de 1987 que a Honda introduziu a primeira Transalp, respondendo então à crescente popularidade do Paris-Dakar.E poucos na alturas poderiam imaginar a aceitação que este modelo acabou por alcançar em toda a parte, vindo a posicionar-se como uma referencia em termos da facilidade de utilização e polivalência, para além de existir uma proverbial fiabilidade que a coloca como uma das motos mais desejadas no mercado das usadas.
Mas depois de tantos anos sem novidades de monta (mais um disco de travão na dianteira e um aumento da capacidade do comprovado motor de dois cilindros em V, no inicio desta década) chega finalmente a altura da maior evolução registada pela Transalp que agora conta com os serviços do motor de 680 CC estreado na Deuville (no fundo mantém-se a arquitectura, mas possui novas cabeças com quatro válvulas por cilindro e injecção electrónica de combustível) que garante uns mais apetecidos 60 CV de potencia máxima e melhor consumo, de tal forma que apesar de a capacidade do reservatório de combustível ter descido de 19 para 17.5 litros, a marca reclama maior autonomia.

Esteticamente nota-se o efeito bastante mais moderno das novas linhas, com destaque para o farol dianteiro, mas também há uma evolução a nível ergonómico, com uma integração mais efectiva do conjunto assento/reservatório de combustível/tampas laterais.
A instrumentação segue os padrões actuais, com um mostrador de cristais líquidos que inclui um indicador do nível de combustível e quanto á ciclística, se bem que ao nível de quadro e suspensões não há grandes novidades, já nas rodas se nota a substituição da anterior jante dianteira de 21 polegadas por uma de 19, enquanto atrás surge, por fim, um pneu radial.

"texto tirado da motojornal nº 1035"


Bem, pessoalmente compreendo a mudança como um mal necessário, as marcas e neste caso a Honda tem que satisfazer as necessidades dos seus clientes e acompanhar a evolução natural do mercado das duas rodas.
Em termos mecânicos o aumento da cilindrada e o novo sistema de injecção era mesmo necessário, apesar de no modelo anterior estar equipada com um motor fantástico; quando se circula com dois e com a mota carregada nota-se a falta de potencia.
Em termos estéticos, sinceramente gosto muito mais da minha, não entendo o porquê de terem tirado por exemplo os foles das bainhas.

Toda a informação sobre o novo modelo em http://www.motos.honda.pt/


A Yamaha, marca pela qual tenho grande admiração,(não fosse eu um possuidor de uma DTR e a uns anitos atrás de uma DT 50), recuperou a sua Tenere 660, outra mítica moto do segmento trail, só que ao contrario da Honda a Yamaha manteve o segmento inicial e o espírito para o qual ela foi concebida
A imagem fala por si.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Azibo,Montesinho,Sanabria,Miranda Douro








Foi no ano passado que nos fizemos a estrada para um fim de semana bem passado.
Saímos do Porto em direcção a Bragança pela nacional 103, com passagem pela albufeira do Azibo em Macedo de cavaleiros, paisagem protegida e recentemente divulgada muito devido a praia fluvial.
Decidimos meter por um estradão de terra para ter outra perspectiva da albufeira, mas o que é certo é que acabamos por fazer cerca de 30 km em torno da dita, valeu a pena.
Seguindo caminho lá chegamos a aldeia do Montesinho, bem no coração do parque natural, dirigimo-nos ao único café local e o dono indicou-nos uma casa para pernoitarmos, casa rústica com gente acolhedora e com um preço excelente, ainda tive oportunidade de visitar a "farmácia" por baixo da casa(adega com bons vinhos").
Já instalados decidimos ir mais uma vez ao lago de sanabria, que ao fim da tarde e longe do reboliço do Verão passa-se momentos muito agradáveis.
Domingo de manha dirigimo-nos para Miranda do Douro, á muito que lá queríamos ir e aproveitamos estarmos relativamente perto para visitar esta bonita vila, que ate língua própria tem.
A fome apertava e chegados lá entramos no primeiro restaurante que encontramos, estranhamente só se ouvia espanhol por todo o lado, o empregado dirige-se a nós e diz "ola", eu respondo com o meu sotaque tripeiro "boa tarde", e ele " ah portugueses", bem resumindo comemos quase ate cair para o lado e pagamos 12 euros pelos dois, ai percebi o porquê de estar cheio de espanhóis.
A visita valeu bem a pena.